Familia



10 segredos pra blindar seu casamento do divórcio

Casal ensina a evitar conflitos que desgastam a vida a dois e mostra como manter um relacionamento feliz


Mude suas atitudes e seu casamento ficará muito melhor
Foto: Getty Images
Viver com uma pessoa a vida todo exige esforço. Que o digam os apresentadores do programa The Love School – A Escola do Amor, na Rede Record, Renato e Cristiane Cardoso. Casados há 21 anos e pais de um filho adotivo, eles enfrentaram muitos problemas no começo, quando foram morar nos EUA. Principalmente por não se conhecerem direito... “(Ele) Ficava de cara amarrada comigo por dias”, lembra Cristiane, no livro Casamento Blindado (Editora Thomas Nelson, 272 págs.), já nas livrarias.
Além de contar a própria história e esmiuçar a rotina de um casal, na obra os autores dão 27 dicas para que, assim como eles, você supere as dificuldades e blinde seu relacionamento. Arregace as mangas e não perca a fé, porque vem muito trabalho por aí!
1. Converse sempre
Não deixe para depois! Uma ferida aberta só piora com o tempo. Converse até que consiga resolver o que incomoda você.
2. Filtre as palavras
Converse, mas nunca no calor da emoção. Estar nervosa não justifica agredir o companheiro, física, verbal ou emocionalmente.
3. Levante a autoestima dele
Os homens se sentem valorizados quando recebem um elogio. Isso faz com que ele queira se aproximar de você. Vale também cozinhar algo que ele goste e esperar por ele de banho tomado e perfumado.
4. Atenda aos pedidos dele
Ele pediu algo? Faça! Às vezes, é uma coisa tão simples, como uma lâmina de barbear. Se ele não abusar muito dos pedidos, que mal há em colocá-los no topo da sua lista de vez em quando?
5. Não misture os problemas
Não use uma situação qualquer para definir o caráter do seu marido. Aprenda a lidar com as situações separadamente. Não relacione um problema atual com um problema passado.
6. Deus ajuda
Não adianta só discutir ou reclamar (“Amor, você não me dá atenção!”). Ore, amiga! Peça a Deus que toque no coração do seu marido e ajude você a lidar com a situação.
7. Saiba relevar
Muitas vezes, o assunto não vale o tempo e o desgaste de uma discussão. Então, releve. Quando seu marido quiser discutir, beba um pouco d’água, mas fique com ela na boca por dez minutos antes de engolir. Boa, né?
8. Evite respostas atravessadas
Uma briga enorme pode começar só porque um deu uma resposta atravessada para o outro. Em vez de dizer “Você é um grosso!”, diga “Amor, quando você está ocupado e eu lhe pergunto uma coisa, às vezes a maneira como você me responde me faz me sentir mal”. Esse detalhe faz diferença.
9. Cuide da aparência
Casamento não é licença pra virar baranga! Depois do “sim”, tem que manter o clima de conquista. Do mesmo modo, você não quer um cara desgrenhado do seu lado!
10. Piada sem graça, não!
Cuidado com o que fala para os amigos sobre seu marido, hein?! Procure não expor falhas e fraquezas dele. Isso pode fazer seu companheiro pensar que você o considera inferior!


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Estimule a autoestima do seu filho

Veja como os pais podem estimular a criança a construir uma imagem positiva de si mesma


Quem tem uma boa autoestima se recupera mais rápido de um eventual fracasso
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Uma criança que cresce sob constante desaprovação, por mais sutil que ela seja, tende a acreditar na crítica e a assumi-la como parte de sua identidade e de seu modo de agir. Isso ocorre porque, para formar sua autoimagem, o ser humano é extremamente dependente da reação das pessoas que o cercam. É como se o outro fosse um espelho.
O processo de construção da autoestima começa muito cedo, antes mesmo do nascimento, segundo alguns especialistas no assunto. “Vários estudos já demonstraram que o feto tem percepções intrauterinas”, afirma a psicanalista Ana Celi Huguet, do Rio de Janeiro. “Quanto mais desejado é o bebê, mais aceito ele se sentirá quando crescer.” A maneira como os pais o tocam, o olham e a prontidão com que atendem a suas necessidades contribuem para que ele se sinta seguro e aprenda a confiar. E é confiando nos outros que obtém autoconfiança.
Além disto, quem tem uma boa autoestima se recupera mais rápido de um eventual fracasso. Aceita desafios. Persiste mais. Não tem medo de errar. Ninguém consegue transmitir melhor essas pequenas lições de amor-próprio do que os pais. “Eles são os heróis, figuras de enorme importância para os filhos”, diz a psicóloga Eneida Souza Cintra, de São Paulo. “São suas opiniões e modo de agir que determinam em grande parte se a criança vai ter uma imagem mais positiva ou negativa de si mesma.” Essas mensagens, no entanto, não se transmitem de uma hora para outra nem de forma aberta. “São recados subliminares, inconscientes, que estão nos pequenos atos do dia-a-dia e que são captados com muita facilidade pelas crianças”, explica Eneida.
Dicas para ajudar seu filho
“O que há de errado com você?”
Aceitar que as pessoas são diferentes é o primeiro passo para desenvolver a autoestima de uma criança.
“Se você não obedecer, não vou mais gostar de você”
Poucas ameaças são tão assustadoras para uma criança quanto a possibilidade de perder o amor dos pais. Ela precisa saber que é amada mesmo quando seu comportamento é criticado.
“Você é um bagunceiro”
Cuidado com os rótulos e com as críticas genéricas. É importante que elas sejam dirigidas ao ato impróprio e não à criança. “Arrume seu quarto, ele está uma bagunça” é mais eficiente e menos agressivo.
“Não adianta, ele não aceita ordens”
Pode não ser fácil, mas estabelecer limites é uma condição essencial para desenvolver a autoestima.
 

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10 dicas para falar de sexo com seu filho

Fazer isso com os filhos hoje é mais fácil do que se imagina. Nunca deixe a criança sem resposta, fale a verdade e responda só ao que foi perguntado


Vergonha de quê? Responda às dúvidas de seu filho de forma natural
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Sábado à noite, a família toda reunida na sala, vendo TV, até que seu filho de 3 anos pergunta: “mãe, o que é camisinha?”. Silêncio total. Você não sabe o que dizer, seu marido logo se levanta do sofá e vai até a cozinha. E o pequeno ali, esperando a resposta. “Os pais precisam dizer a verdade sem se estender sobre o assunto. Nunca deixe a criança sem resposta, porque isso pode prejudicar seu desenvolvimento. Ela pode imaginar que o sexo é um bicho de sete cabeças”, recomenda a sexóloga Laura Muller. Por mais delicado que isso possa parecer, converse com seu filho. Só assim ele se tornará um adolescente seguro e um adulto bem-resolvido nas relações de amor e no sexo.
Confira 10 dicas e responda às dúvidas de seu filho com naturalidade:
1. Só o necessário
Quando a criança fizer a primeira pergunta (com 2, 3 anos), os pais devem responder só ao que foi perguntado. “Não precisa dar uma aula completa sobre o assunto”, diz Laura Muller.
2. Tempo certo
Não existe hora certa para começar a falar de sexo. “Quem define isso é sempre a criança, quando ela começa a fazer perguntas”, conta Laura.
3. Conselheiro ideal
É preciso perceber com quem seu filho se sente mais à vontade para falar de sexo. Ele mesmo vai eleger uma pessoa naturalmente, que pode ser a mãe, o pai, um tio ou até um primo mais velho. É importante se certificar de que é uma pessoa com responsabilidade para informar seu filho corretamente.
4. A primeira consulta
Procure um médico. A mãe se preocupa quando a menina está perto de ter a menstruação e a leva ao ginecologista. É bom para ver como está seu desenvolvimento e tirar dúvidas sobre iniciação sexual e doenças sexualmente transmissíveis. Mas é importante os pais ficarem atentos ao menino também. Por volta dos 11, 12 anos, ele tem sua primeira ejaculação espontânea. E fica nervoso, com dúvidas. Leve seu filho a um urologista para verificar se está tudo bem.
5. Individualidade
Fale sobre o corpo de seu filho com ele. “Oriente que o corpo dele é só dele. Ninguém pode tocá-lo por baixo da roupa. Essa é uma forma de evitar abusos com as crianças”, afirma a especialista.
6. Masturbação
Não fique horrorizada se ele perguntar sobre masturbação. “Quando ele é pré-adolescente, já começa a entender as sensações corporais. Mas, quando é mais novinho, tocar na parte genital é o mesmo que tocar no pé ou na orelha. Não tem caráter sexual”, afirma Laura. E se a criança estiver se tocando na sala, por exemplo? “Diga em tom de amizade que ela deve fazer isso quando estiver sozinha, em seu quarto, no banheiro, mas nunca na frente de todo mundo”, diz.Laura.
7. Conversa aberta
Não se cobre para ter respostas para tudo na ponta da língua. Às vezes, só de estar disposta ao diálogo já ajuda! Seu filho quer encontrar um ambiente em que se sinta acolhido e que possa tirar dúvidas sem se sentir “criminoso”.
8. Ato de amor
Fale de sexo mencionando sempre o amor. Deixe claro para seu filho que a escolha do parceiro - e o afeto por ele - são importantes para a felicidade.
9. De onde vem o bebê?
Muitas crianças perguntam isso, outras ficam mais caladas. Cada caso é um caso. Os pais é que devem tentar vários caminhos para informar os filhos sobre sexo. “Conversar é preciso, porque a iniciação sexual é um marco na vida de uma pessoa e é vital que ela saiba que pode contar com a cumplicidade dos pais”, diz Laura.
10. Homossexualismo
Colocar o dedo na ferida, muitas vezes, é fundamental. Ao perceber, por exemplo, que o filho (ou a filha) tem tendências homossexuais, muitos pais entram em pânico. “Os pais costumam ficar muito ansiosos com isso e a conversa é bastante delicada. Mas homossexualidade não é doença! É apenas sentir desejo erótico por outra pessoa do mesmo sexo. E cada família precisa respeitar o jeito de ser de cada pessoa”, orienta Laura.


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O que fazer para tornar a TV uma aliada das crianças

Confira o que você pode fazer para transformar a programação da TV em uma aliada do desenvolvimento sadio de seu filho


As crianças não devem ver programas para adultos, principalmente novelas e telejornais
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Quando o assunto é televisão e criança, logo vem à mente uma lista de mazelas que inclui de obesidade a consumismo, passando por erotização precoce e empobrecimento cultural. Motivos para essas associações existem, claro, mas, à medida que avançam as pesquisas sobre essa relação, conclui-se que ela pode ser benéfica. “Bem usada, a telinha já se provou capaz de contribuir para o desenvolvimento infantil, ampliando interesses e proporcionando descobertas”, pondera a produtora Beth Carmona. Mas o que significa usá-la bem? Confira algumas dicas e veja como transformar a programação da TV em uma aliada do desenvolvimento sadio de seu filho
Com o controle na mão
Uma das maiores autoridades mundiais sobre o tema, a psicóloga Dorothy Singer, pesquisadora sênior do Centro de Consultoria e Pesquisa sobre Família e Televisão da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, é taxativa ao afirmar que os pais não podem abrir mão do controle sobre a TV. “Por mais arbitrário que pareça, é o mesmo direito que você tem de proibir seu filho de brincar com uma faca”, compara a especialista. Esse cuidado é particularmente importante na idade pré-escolar.
Cronômetro ligado
O abuso de televisão tem sido associado a passividade excessiva, baixa capacidade de reflexão e dificuldade de concentração. “Os cortes súbitos e o ritmo acelerado criam um padrão de estimulação ao qual o cérebro se adapta e que, por comparação, faz com que a vida real pareça lenta e desinteressante”, explica a psicoterapeuta Ana Olmos,
Cada coisa a seu tempo
Quanto menor a criança, mais importante que o tempo diante da TV seja subdividido em períodos pequenos, para que ela possa digerir e processar o que assistiu. E nada de fazer lição, comer ou dormir diante da tela. “Oferecer uma rotina organizada e estável, em que as atividades não se sobreponham, favorece a percepção de que a vida contempla múltiplos interesses”, ensina a psicóloga Ana Bock.
Selecionados a dedo
Montar o mix de programas a que os pequenos vão ter acesso é tarefa dos pais. A criança deve ser consultada, mas cabe à família enriquecer essas escolhas com opções de qualidade. Dependendo da situação, vale bloquear a TV para canais e horários que a família considere inadequados.
Censurado
Todos os especialistas ouvidos para esta reportagem concordam que crianças não devem ver programas para adultos, principalmente novelas e telejornais. No caso das novelas, os pequenos têm dificuldades em acompanhar as tramas, repletas de intrigas, traições e apelos eróticos. O problema com os jornais é que os pequenos veem aquela sucessão de crimes e desastres e não conseguem discernir o que pode ou não acontecer com eles.
 


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Como ajudar a criança a melhorar o desempenho escolar

Ajude seu filho a melhorar o desempenho escolar, recuperar notas baixas e, assim, preparar-se para passar de série sem crise


Quanto mais tranquilo e em ordem for o cantinho do estudo, maior a possibilidade de concentração
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Pense no dia a dia das crianças: ele se divide entre casa e escola. Por isso, qualquer questão que elas tenham num ambiente ou no outro deve ser tratada em ambos. É o caso do desempenho em provas e trabalhos. Se o boletim mostra notas baixas, não ache que é um problema a ser resolvido na escola apenas. "Pais e professores devem se unir assim que as primeiras dificuldades surgem", orienta a psicóloga Yasmin Daibs.
Independentemente da idade, só é possível perceber quais são as dificuldades dos filhos ao acompanhá-los nos estudos todos os dias. Veja como fazer isso:
Foque na rotina
"Um cronograma diário de tarefas ajuda na disciplina. O tempo necessário de estudo varia conforme os trabalhos dados e o ritmo da criança, porém, para as mais novas, uma hora por dia é suficiente; para as mais velhas, de duas a três", orienta a psicopedagoga Maria Luiza Werneck.
Respeite o ritmo
Crianças pequenas são ativas pela manhã; na pré-adolescência, as mudanças hormonais fazem os jovens ter sono tarde da noite, e daí sofrem para sair da cama. Observe o horário em que seu filho se sente mais disposto e reserve-o para o estudo.
Não negocie
Compensar uma tarde de estudos com presentinhos faz parecer que o seu filho presta um favor ao aprender. E não é nada disso! Estudar é uma responsabilidade da criança.
Veja o que funciona
Às vezes, o que é bom com um filho pode não ser com o outro. No geral, quanto mais sentidos forem estimulados, melhor será o processo de aprendizado. Ideias: ler em voz alta, tomando nota ao mesmo tempo; grifar pontos importantes; fazer um teatrinho; lidar com objetos físicos para demonstrar a matemática... "O que se observa é que crianças aprendem melhor lendo em voz alta e os adolescentes, fazendo resumos da matéria", diz Maria Luiza.
Organize o ambiente
Quanto mais tranquilo e em ordem for o cantinho do estudo, maior a possibilidade de concentração. Tente garantir em casa um espaço dedicado para as tarefas escolares e o mantenha organizado. O alvo é a mesa de jantar? Tudo bem: mas que naquele momento ela não seja partilhada com outras funções. A família deve respeitar a hora do estudo: não dá para ter um irmão brincando, ou com a TV ligada, ao lado.
Dê o exemplo
Pais que estão sempre lendo, participando de cursos, visitando museus e lugares novos transmitem a ideia de que é bom aprender. "Conte casos da família, de amigos e cite exemplos de profissionais que se destacaram graças ao empenho deles nos estudos", acrescenta Maria Luiza.
Não brigue
"Agredir, verbal ou fisicamente, não ensina a importância dos estudos", alerta Yasmin Daibs. O incentivo para estudar e o respeito são a melhor solução. Segurança, tranquilidade e firmeza de propósito vão demonstrar que você sabe o que deseja para seu filho e que não vai abrir mão.
Elogie
Reconheça as conquistas de seus filhos, mesmo as pequenas. A validação dos seus pontos fortes pelos pais colabora para o desenvolvimento emocional deles. A psicóloga Heloísa Chiattone destaca que as crianças percebem quando frustram os pais pelo mau desempenho na escola. Cabe a você manter um ambiente de conforto e afeto. Frases do tipo "você consegue" são formas simples de dar o suporte emocional.

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