Contos Eróticos



50 Tons de Cinza - Uma gravata e uma taça de vinho

Anastasia Steele e Christian Grey vivem um relacionamento intenso e fora do comum. De brincadeira, a garota coloca um ponto final na relação por e-mail. Mas Grey não gosta e decide castigá-la de uma maneira tão quente que até você toparia.


Foto: Reprodução NOVA

Uma gravata e uma taça de vinho
    

Você confia em mim? - Sua voz é ofegante.
Faço que sim com a cabeça, os olhos arregalados, o coração saltando, o sangue latejando nas veias. Ele põe a mão no bolso da calça e tira aquela gravata de seda cinza-prateada...
(...) Com grande agilidade, ele monta em mim, já prendendo os meus pulsos, mas, dessa vez, amarra a outra ponta da gravata numa das colunas da cabeceira da cama. Ele puxa o laço, verificando se está firme. Não posso sair do lugar. Estou presa, literalmente, à minha cama, e estou muito excitada. (...)
- Se você se debater, amarro seus pés também. Se fizer algum barulho, Anastasia, eu a amordaço. Fique quieta. (...)
Ele torna a montar em mim, puxa a minha camiseta, e acho que vai tirá-la, mas a enrola até o meu pescoço e puxa um pouco mais para cima, deixando-me com a boca e o nariz descobertos, mas os olhos tapados. E, como a camiseta está dobrada, não consigo enxergar nada através dela. (...)
- Está com sede, Anastasia? - pergunta, num tom provocante.
- Estou - sussurro, porque de repente fico com a boca seca.
Ouço o gelo tilintando no copo, e ele se inclina e me beija, enchendo minha boca com um líquido delicioso e geladinho. É vinho branco. Aquilo é tão inesperado, tão quente, apesar de estar gelado e os lábios de Christian estarem frios. (...)
Fico tensa. Ele torna a balançar o copo, e me beija, passando para a minha boca uma pedrinha de gelo com um pouco de vinho. Sem pressa, ele vai me dando beijos gelados até chegar ao centro do meu corpo, começando no pescoço, descendo por entre os seios, passando pelo torso até a barriga. Solta um pedacinho de gelo em meu umbigo, numa poça gelada de vinho. Isso faz com que eu me sinta queimando por dentro, por todo o caminho, até lá embaixo. Uau. (...)
Com um dedo, ele abaixa os bojos do meu sutiã um de cada vez, levantando os meus seios, expostos e vulneráveis. Inclinando-se, ele beija e puxa os meus mamilos, um de cada vez, com aqueles lábios gelados. (...)
Ouço o gelo tilintar de novo, e aí o sinto em volta do mamilo direito enquanto ele puxa o esquerdo com os lábios. Gemo, tentando não me mexer. É uma tortura doce e aflitiva.
- Se derramar o vinho, não deixo você gozar.
- Ah... por favor... Christian... Senhor... Por favor.
Ele está me deixando louca. Ouço-o sorrir.
O gelo no meu umbigo está derretendo. Estou para lá de quente - quente e gelada e querendo ele dentro de mim. Agora. Seus dedos frios passeiam devagar pela minha barriga. Minha pele está supersensível, meus quadris arqueiam automaticamente, e o líquido no meu umbigo, agora mais quente, escorre pela minha barriga. Christian mais que depressa o lambe, me beijando, me mordendo de leve, me chupando.
- Anastasia, você se mexeu. O que vou fazer com você?
(...) Seus dedos deslizam para dentro da minha calcinha, e sou recompensada com o gemido ruidoso que ele deixa escapar.
- Ah, Ana - murmura, e enfia dois dedos dentro de mim.
Suspiro.
- Já está pronta para mim tão cedo - diz ele.
Ele fica enfiando e tirando os dedos com uma lentidão tentadora, e levanto os quadris, me apertando contra ele.
- Você é uma garota voraz - adverte ele baixinho, passando o polegar em volta do meu clitóris e depois pressionando-o.
(...) Ele se abaixa e me beija, ainda mexendo os dedos ritmadamente dentro de mim, rodando e pressionando o polegar. Ele me agarra pelo cabelo, impedindo que eu mexa a cabeça. Sua língua imita o que seus dedos fazem. Começo a tensionar as pernas fazendo pressão contra a mão dele. Ele relaxa a mão, obrigando-me a recuar quando já estou quase lá. Faz isso repetidas vezes. É muito frustrante...
Ah, por favor, Christian, grito mentalmente.
- Esse é o seu castigo, tão perto e, no entanto, tão longe. É legal? - sussurra ele no meu ouvido.
Gemo, exausta, esticando a amarra. Estou impotente, perdida num tormento erótico.
- Por favor - imploro, e ele finalmente tem pena de mim. (...)
Ah... meu corpo começa a estremecer. Ele para de novo. (...)
- O que você quer, Anastasia?
- Você... agora - imploro. (...)
Ele retira a mão e pega um envelopinho de papel laminado na mesa de cabeceira. Ajoelha-se entre as minhas pernas, e, bem devagar, tira a minha calcinha, olhando para mim, os olhos brilhando. (...)

"Estou explodindo de tensão sexual. Ele me olha por um instante, avaliando o meu desejo, aí me agarra de repente e me vira."

Isso me pega de surpresa, e, por estar com as mãos atadas, tenho que me apoiar nos cotovelos. Ele empurra meus dois joelhos cama acima, me deixando de quatro, e me dá uma palmada forte. Antes que eu possa reagir, ele me penetra. Grito - por causa da palmada e da súbita investida dele, e gozo na mesma hora e torno a gozar de novo e de novo, desmontando embaixo dele enquanto ele continua a me penetrar deliciosamente.
Ele não para. Estou exausta. Não aguento mais... e ele não para de meter... estou ficando excitada de novo... claro que não... não...
- Goza para mim, Anastasia, de novo - grunhe ele entre dentes, e, incrivelmente, meu corpo responde, estremecendo enquanto tenho outro orgasmo, gritando o nome dele. Torno a me estilhaçar em mil pedaços, e Christian para, finalmente se deixando ir, gozando calado. Ele desaba em cima de mim, ofegando.

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Sexo urgente - Conto de amor e sexo

Antes de se juntarem aos convidados, Gwyneth e Duncan, recém-casados, fazem amor com paixão, como mostra "Um Beijo do Destino"

Sexo urgente
Foto: Getty Images
Duncan precisou controlar-se para não pressionar Zeus para irem mais rápido. Seus novos cavalos vinham trabalhando arduamente enquanto ele e a esposa galopavam pelas colinas do norte da Inglaterra e da Escócia. Esse último trecho da viagem havia sido um tipo especial de lua de mel. Gwynne, sua esposa, cavalgava meio corpo à sua frente, e ele aproveitou a oportunidade para estudá-la. Já conhecia bem o corpo leve e sensual, a pele sedosa e macia contra a sua, tão áspera. A cada dia, ela lhe parecia mais bela. À sua frente, Gwynne remexeu-se:
- Falta muito ainda?
- Após a próxima curva.
Gwynne chegou ao seu novo lar despenteada e sem fôlego pela cavalgada. Duncan tomou a esposa pela mão e subiu com ela meia dúzia de degraus que levavam ao castelo. Gwynne examinou o imenso salão com admiração. Ele girou-a e sapecou-lhe um beijo. Ela retribui o beijo, a boca tão doce quanto o mel.
- Há uma celebração de boas-vindas, formando-se no pátio, que durará até a madrugada.
Duncan já sentia o sangue latejando, mas não por causa da música. Ele passou um braço em torno dos ombros da mulher e a guiou. Ela olhou brevemente para seus trajes de montaria empoeirados.
- A carruagem com nossa bagagem ainda não chegou. Tenho apenas essas roupas e um vestido todo amassado.
- Você é ainda mais adorável sem um fio de tecido sobre o corpo
- Você está se tornando mais escocês e desbocado.
- Temos alguns minutos antes de descermos - Ele voltou a beijar a esposa, começando abaixo de sua orelha e descendo.
- Definitivamente mais ousado. Você parece outro homem.
- E você gosta?
- Ah, sim. - Ela pressionou o corpo contra ele, sentindo-se latejar suavemente entre as pernas.
- A comemoração pode esperar - disse ele, em voz rouca
Ele levantou a saia e a anágua, correndo a ponta dos dedos para cima na parte interna das coxas, antes de mergulhar na umidade aquecida que o esperava. Ela arfou. Gwynne deslizou as mãos para as calças do marido. Um botão voou longe enquanto Duncan esforçava-se para abrir as calças. Excitado demais para sutilezas, ele lançou-se com urgência no corpo que ansiava pelo seu. Por um instante, ambos ficaram imóveis, paralisados pelo prazer intenso da união. Gwynne começou a movimentar seus quadris, com a respiração feita de gemidos. Seus movimentos o levavam à crescente loucura, enquanto o queixume das gaitas ecoava seu voo sobrenatural. Embora desejasse que essa harmonia abrasadora durasse para sempre, ele sabia que estava a instantes do clímax. Deslizando a mão entre os corpos, ele a tocou intimamente. Ela dissolveu-se em convulsões frenéticas, que apenas serviram para liberar seu próprio prazer. Agarraram-se um ao outro, apoiados pela parede. Ele riu brevemente e disse, enquanto espalhava beijinhos na testa e têmporas de sua mulher:
- Não existem palavras para descrever um prazer assim.
- Nunca mais conseguirei ouvir gaitas de fole sem recordar nosso momento.
- Então, contratarei um músico para o castelo — disse ele.
- Ela riu enquanto afastava-se.

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Diabinha sexy - Conto de amor e sexo

Em "O Calor do Súcubo", Georgina, um demônio em forma de mulher, está com muita vontade de se entregar ao sedutor Dante

Diabinha sexy
Foto: Divulgação (livro)
Um lampejo dourado passou por meus olhos quando Dante puxou um relógio. Era delicado, parecia mais um bracelete do que um relógio de verdade. Ele me entregou o relógio, e eu o levantei para poder ver melhor. Eu podia transformar qualquer joia que quisesse em mim, mas algo produzido por um ser humano — uma coisa dada de presente — sempre tinha mais significado.
- Onde você conseguiu isso?  Você roubou?
- Eu já disse, tive uma maré de sorte ontem à noite. E, como você não estava aí para a gente curtir uma noitada, imaginei que poderia demonstrar minha eterna afeição de outra forma.
- Obrigada - eu disse sorrindo
Ele estendeu o braço e tocou o relógio delicadamente, fazendo um círculo ao redor do meu pulso. Depois, a mão dele percorreu meu braço e a borda do decote em V da minha blusa, deixando os dedos escorregarem para dentro. Lentamente, e com cuidado, ele foi avançando para um dos meus seios, seus dedos dançavam ao redor do meu mamilo, que já estava saliente no tecido leve. Ele circundou o mamilo, aumentando a pressão, até finalmente apertá-lo entre os dedos, com uma força tão inesperada que dei uma arfada de surpresa. Os olhos dele estavam famintos e exaltados, fazendo-me lembrar de nuvens tempestuosas. De forma imprevista ou não, senti meu desejo se atiçar. Fazia algum tempo que não ficávamos juntos, e há uma grande diferença entre dormir com estranhos e com alguém íntimo. Ele enredou uma mão no meu cabelo, segurando firme, sem se importar se estava me machucando. Ele me puxou para si e pressionou os lábios contra meu pescoço e eu joguei minha cabeça para trás. Sentia a respiração quente dele, enquanto os dentes iam roçando em mim. Nesse meio tempo, ele estendeu as mãos e abriu a minha blusa puxando-a pelos lados, rasgando-a.
Aproximei-me dele quando suas mãos seguraram as taças do meu sutiã. Ele puxou as bordas do sutiã para baixo, fazendo meus seios saltarem para fora, e depois os puxou, beliscando os dois mamilos, cravando as unhas. Gemi de novo. Ele moveu as mãos para baixo e abriu o jeans, puxando a calça e a cueca, revelando a ereção que estava pressionando o tecido. Ele agarrou meus ombros e me empurrou para o chão, sem precisar de palavras para tornar seus desejos perceptíveis. Não hesitei. Ele se inclinou para trás no sofá e eu o peguei com a boca. Meus lábios escorregavam para cima e para baixo, enquanto as mãos dele se enredavam no meu cabelo, puxando com força. Eu suguei com mais ardor, deixando minha língua dançar e provocar conforme eu me movia. Ele já estava duro quando começamos, mas ficou ainda mais túrgido conforme fui colocando-o para dentro e para fora de mim.
Suguei-o com mais força e mais rápido. A respiração dele ficou mais rápida. De repente, ele se moveu para a beira do sofá para poder empurrar o quadril para a frente e assumir o controle. Ainda segurando meus ombros, ele se lançou para dentro de mim. Então, com um grunhido forte, deu um último empurrão com força. Passou a ponta dos dedos ao longo dos meus lábios e os beijou. Uma expressão de satisfação suprema passou pelo rosto dele. Ainda me mantendo em pé, ele escorregou os dedos para dentro da minha calcinha, mergulhando-os em mim. Ele fez os dedos escorregarem para fora de mim, e então foi para o clitóris, e para o centro do meu desejo. Ele batia e fazia movimentos circulares, e eu sentia o calor subindo. Seus dentes mordiscavam a pele sensível. Com isso, explodi, o orgasmo fez meu corpo ter espasmos. Meus joelhos e minhas pernas estavam moles, mas eu sabia que se me soltasse ele não conseguiria mais me tocar, e eu queria que os dedos dele continuassem a me golpear enquanto eu gozava. Afundei no chão e descansei a cabeça no joelho dele.

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