quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Contos eróticos


A CASA DE PRAIA
Por Luc RJ Matheron
Desde que conhecera Christian, Anastasia vivia na ansiedade do próximo encontro. Parecia uma droga que a possuía, que ocupava seus pensamentos. Ela estava ao mesmo tempo receosa de novos constrangimentos e devorada pela curiosidade.
Na semana seguinte, Christian propôs levá-la a uma praia não muito distante. Ela adorava a praia e o mar, e aceitou sem hesitação o convite, logo especulando o que iria rolar entre eles. No dia marcado, Christian Grey mandou um chofer me pegar
de manhã cedo no apartamento que dividia com a Kate.

– O Sr. Grey está nos esperando no escritório. – Diz o chofer saindo do campus.

O carro é uma limusine, com poltronas de costas para o banco da frente, extremamente confortável. Eu afundo no conforto macio do couro branco das poltronas. Duas horas
depois, já na garagem do prédio, Christian aparece, saindo do elevador.

– Como está, Srta. Steele, fez boa viagem? – Pergunta com delicadeza.
– A viagem foi perfeita, obrigada. – Respondo, surpresa por vê-lo tão depressa. Mais uma vez, estava desajeitada.
Ele sorri do meu embaraço, sobe no carro e senta descontraidamente na minha frente, de costas para o motorista.

– A casa fica a trinta minutos daqui apenas. – Ri, deixando-me mais à vontade. Inteligente, eloquente e espirituoso, ele alimenta a conversa, sabendo também manter o silêncio em alguns instantes. Sua companhia, extremamente agradável, explica porque é tão bem-sucedido nos negócios. Já estamos na estrada, rumo ao sul, quando pergunta se eu conheço a serra daquela região. Ele ri novamente diante do meu ar confuso.

– Não faço perguntas para deixá-la constrangida, Srta. Steele, apenas porque a região é muito bonita, vale a pena conhecê-la. Aproveitaremos nossa estadia para que descubra esse lugar maravilhoso – Diz, com um tom convincente, quase autoritário.

O tempo passou depressa, logo chegamos. Entramos na propriedade, o carro segue por um caminho pavimentado e estaciona na frente de uma construção que paira cinco ou seis degraus acima do caminho. A casa, no alto da serra que domina o mar, é simplesmente linda. A vista é deslumbrante e fico encantada, respirando o ar
fresco e perfumado da maresia. Ao me observar, Christian pergunta:

– Feliz?
–Muito! –
 Respondo entusiasmada.
– Vamos entrar? – Diz ele, já abrindo a porta e afastando-se para me dar passagem.

A casa é ampla, luminosa e moderna, com sofás e poltronas de couro bege claro, de onde se pode admirar o oceano através das imensas portas de vidro. Mais adentro, existem níveis diferentes para cada ambiente. De um lado, uma mesa de vidro com cadeiras compõe a sala de jantar. O espaço é aberto, porém dois degraus abaixo do piso em que estamos. Do lado oposto, há outro ambiente de canto, aberto também, mas, dessa vez, com dois degraus acima. O espaço possui duas janelas grandes iluminando a cama imensa que se destaca no meio.

–Tire a roupa! – A frase surge como o estalo de um chicote, embora Christian não tenha elevado a voz. Arregalo os olhos, virando para ele, perguntando-me se estaria brincando. Ele está me fitando.
– Tire a roupa! – Repete com o mesmo tom doce, como
para dissipar minha dúvida. E acrescenta:
– Devagar...

Agora tenho certeza que não estava brincando. Por um segundo, fico imóvel, pensando em recusar, mas temendo sua reação caso eu não obedecesse. Ouvia ainda os estalos da sua mão na minha bunda. As imagens desfilavam na velocidade da luz.

– Apenas obedeça, Srta. Steele. – Diz ele, como se estivesse respondendo minhas indagações, como se fosse capaz de ler meus pensamentos.

Sua voz é tão suave quanto imponente. Sinto um frio percorrer minhas costas. Minha luta vai se esvaindo. Sinto-me vulnerável, vencida, e já possuída pelo olhar dele. Ponhoamão
no primeiro botão da blusa, obedecendo à ordem. Despertava-me ao mesmo tempo a vontade de me rebelar e uma excitação sutil por me sentir dominada e submissa. Enrubesço, envergonhada ao despir-me dessa forma, diante dele, em plena luz. Mas a situação desperta uma excitação repentina e sinto meus seios endurecerem e despontarem sob o tecido. Já estou molhada. Grey me observa, percebendo minha excitação, sorrindo enquanto vou tirando a blusa.

– Ainda não! O sutiã primeiro!

Obediente, desabotoo o sutiã e o retiro por baixo da blusa aberta. Seu olhar brilha ao ver meus seios pequenos apontarem livremente sob o tecido fino da blusa. Ele parece febril.

– A saia! – A voz dele é rouca.

Suas palavras estalam como chicoteadas aumentando minha excitação. O que está acontecendo comigo?Desamarro a saia que cai no chão e fico diante dele apenas de calcinha, a blusa aberta sobre meus seios nus. Minhas bochechas estão pegando fogo.

– Agora sim, tire a blusa!
O tom é áspero e executo a ordem. O olhar dele é penetrante. Sinto que observa cada um dos meus movimentos, olha meu corpo, infiltra minha intimidade, e quanto maior minha vergonha, mais me sinto excitada.

– Aproxime-se!
Tentando trapacear, mexo o cabelo com a mão,o braço passando na frente dos seios enrijecidos de excitação, escondendo-os.

– Deixe eu te ver! – Ordena.
 Levanta teu cabelo com as duas mãos e deixe eu te olhar!
– Continua.
A voz imperativa comanda meus atos e começo a sentir prazer em obedecê-lo. É como numa hipnose: você é dominado pela voz do hipnotizador. Enrubesço, mas docilmente mexo meu cabelo, deixando meu corpo inteiro exposto aos seus olhares. Sinto meus seios tesos e fico mais envergonhada ainda. Estou ao alcance das suas mãos, mas ele não me toca, deixando-me nessa situação desconfortável diante dele, vestido e observador. Sinto uma onda brutal de desejo invadir-me. De repente, agarra os dois lacinhos da minha calcinha e puxa... e a calcinha vai parar no chão, deixando-me totalmente nua, exceto pelos meus sapatos, que não tirei! Merda! Sinto-me perdida de repente, desprotegida, um tremor percorre meu corpo. Mas não tremo de terror, e sim de tesão. Estou excitada, molhada, e queria que me possuísse ali mesmo, naquele instante, me possuísse brutalmente. Mas ele não se mexe, nem toca em mim.

– É assim que gosto das putas! Lindas e dedicadas. Você é dedicada, Anastasia? – Pergunta com um tom suave.
– Sim. – Murmuro num sopro, fingindo não perceber as palavras que usou.
– Muito bem! Vamos testar sua dedicação. – Continua ele com a mesma suavidade.
– Ajoelhe-se! Você vai me chupar, Srta. Steele. 
Fico sem voz, sem reação tampouco. Como pode ele fazer de mim uma mulher objeto assim, uma puta, como disse? Porém, o mais estranho é que não consigo me rebelar, a curiosidade é mais forte do que a raiva que sinto. Ajoelho-me e começo a desabotoar sua calça. Nunca fiz coisa igual. Sinto-me desajeitada e ele percebe isso também. O
sexo dele está rijo e o volume me impressiona. Com certa dificuldade consigo agarrá-lo e, finalmente, puxá-lo pela abertura. De repente, o membro sai ereto diante de mim. Puta merda, que tesão! Minha mão treme, mas empunho resolutamente seu pênis, o meto com vontade na boca e começo a chupá-lo.Sinto-o palpitar e inchar entre meus lábios, cuja sensibilidade percebe cada vibração. Meu corpo queima, treme de desejo, apesar da humilhação da situação.

– Sei que você é inexperiente, Srta. Steele. Por isso vou lhe ensinar. – Pega no meu cabelo com as duas mãos e enfia o pau na minha boca até a garganta! Putz! Nem tenho tempo de respirar, ele volta para trás, devagar, deixando o pau relando nos meus dentes e, com um movimento do quadril, enfia tudo de novo na minha boca, gemendo.
– Acha que aprendeu? – Pergunta ofegante.

Faço “sim” com os olhos e aplico a carícia como ensinara, com um longo movimento de vaivém com a boca, arrancandolhe uns gemidos que imagino serem de satisfação. Conseguir deixá-lo assim me alucinava, como me deliciava senti-lo grande e ereto na minha boca. Sugava-o quase inteiro, gulosamente, na justa medida do meu desejo. Após alguns minutos de êxtase compartilhado, ele me puxa pelo cabelo, firmemente mas sem força excessiva, e ordena novamente:

– Ajoelhe-se na cama!

Completamente submissa e conquistada, faço o que ele manda. Sua mão me aperta as costas, empurrando meu busto contra a cama, impedindo meus movimentos. Fico de bunda para cima, nua, totalmente exposta aos seus olhares, seus toques, humilhada como se fosse uma prostituta nas mãos do cliente, e tremendamente excitada, apesar de tudo.

– Acaricie-se. Quero olhar você se tocando, cadela! Novamente, a voz é uma chicoteada, mas sinto um prazer estranho em ser tratada como uma puta vadia. Empinando ainda mais a bunda, lasciva e arrogante, passo a língua nos meus dedos, e começo a acariciar meu clitóris, rebolando o quadril. Enquanto isso, ele apoia a mão na minha bunda e começa a acariciar meu ânus com o polegar molhado de lubrificante e
deslizando suavemente.

– Relaxa, Anastasia, relaxa! – Diz murmurando. – E siga se acariciando.

Estou tentando relaxar! Após o primeiro sentimento de humilhação, estou até me acostumando com a carícia que logo passa a ser agradável. Ele gira em torno do meu ânus, devagar mas com força, e vou relaxando, seguindo a pressão da sua mão abaixando minha bunda. Estava ajoelhada na beira da cama, pensando que ia cair, quando de repente ele encosta atrás de mim e finca seu sexo no meu ânus. Demais! Tento me contorcer para escapar, mas a pressão dele é firme e me domina.

– Relaxa, Srta. Steele, relaxa.

Sou totalmente possuída pelo membro que desliza em mim, lenta e profundamente.
A penetração foi repentina e dolorida, mas ao mesmo tempo que o sexo dele entra, uma excitação íntima me possui,e na mistura de prazer e de dor, o prazer predomina.Eu me surpreendo mexendo o quadril, relaxando, fazendo-o aprofundar-se mais em mim. 

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