quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sexo e menopausa: sim, eles combinam!



Se você acha que a menopausa não marca só o fim da menstruação, mas principalmente o do desejo sexual... Espere até chegar lá para ver que está redondamente enganada. Na verdade, a fase pode ser o início de uma nova e libertadora forma de se relacionar – sem a interferência dos filhos pequenos, do risco de engravidar ou da TPM tudo fica mais fácil, não é mesmo?
Mas, para ser feliz de verdade, é preciso tomar algumas atitudes. E elas são relativamente simples. É o caso de ficar atenta à diminuição natural dos hormônios, em especial da testosterona, responsável pelas ondas de calor, suores noturnos, insônia, irritabilidade e queda na libido; e do estrógeno, que leva ao ressecamento vaginal. Tais problemas podem ser facilmente resolvidos com terapia de reposição hormonal e um bom gel lubrificante, respectivamente. “Não procurar tratamento diante desses sintomas é querer que as noites de amor de antes deem lugar a encontros mornos e, às vezes, dolorosos. Isso não precisa acontecer, basta se cuidar”, afirma a psicóloga e terapeuta de casais Marina Vasconcellos, de São Paulo.

Naturalidade e confiança 
Outra lição importante para quem quer que a menopausa seja apenas mais uma fase da vida, e não um fardo, é pensar em experimentar a psicoterapia. “A técnica é uma das melhores pedidas quando a mulher fica muito alterada emocionalmente, ou até deprimida, e não consegue lidar com as transformações do momento ou quando coloca na cabeça que está envelhecendo e deixa de se sentir atraente”, completa Marina Vasconcellos.
Abrir o coração em casa, para o parceiro, também é fundamental. Dessa forma, ele vai entender as mudanças físicas e de comportamento que você está enfrentando e saberá que elas são passageiras em vez de levar esses problemas para o lado pessoal. “Pedir para o marido acompanhá-la numa consulta com o ginecologista é uma boa saída, pois o médico vai explicar detalhadamente tudo o que está acontecendo com o seu corpo. Assim, vai ficar muito mais fácil enfrentar as dificuldades e ter um relacionamento mais prazeroso para ambos”, conta a ginecologista Rosa Maria Neme, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

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